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Robôs serão tão comuns quanto computadores, diz Bill Gates
18/12/2006
Fonte - Globo.com
Em artigo, dono da Microsoft compara as duas indústrias.
Para ele, problemas enfrentados pela robótica já têm soluções.

Num futuro não muito distante, os robôs serão tão comuns em casa quanto os computadores. A previsão é de ninguém menos que Bill Gates, o multimilionário dono da Microsoft. Em um artigo que sai na edição de janeiro da revista “Scientific American”, o guru dos computadores diz que os problemas enfrentados pela robótica hoje não são muito diferentes dos que a informática enfrentava há 30 anos.

Ao fazer diversas comparações entre a informática e a robótica, ele aponta que os problemas enfrentados hoje pelos desenvolvedores de robôs estão a caminho de encontrar sua solução.

Apesar de já serem utilizados com bastante sucesso em automóveis, pelo exército e no auxílio a médicos para realizar cirurgias, os robôs ainda apresentam algumas limitações, como problemas na orientação espacial. Mas eles estão progredindo. “Assim como aconteceu com os computadores pessoais, as empresas ainda não têm um software que sirva de base para ser aplicado em diferentes equipamentos. Quando alguém quer construir um robô, geralmente precisa começar do zero”, diz Gates.

De acordo com a Federação Internacional de Robótica, cerca de dois milhões de robôs pessoais estavam em uso no mundo em 2004, e outros sete milhões devem ser instalados até 2008. Para Gates, “nós podemos estar no início de uma nova era, na qual os computadores irão sair de suas mesas e realizar tarefas no mundo físico que nos permitam ver, ouvir, tocar e manipular objetos em lugares onde não estamos fisicamente presentes”.

Ficção científica
Gates cita a popularidade de robôs presentes em filmes, livros e séries de TV como um indício de que as pessoas são receptivas à idéia de que um dia esses equipamentos estarão entre nós para nos ajudar e até mesmo fazer companhia. “Porém, apesar de os robôs estarem muito presentes hoje em indústrias como a automobilística, por exemplo, ainda leva bastante tempo para que eles sejam como os da ficção científica.”

Uma das razões para essa diferença é a dificuldade muito maior do que a prevista para dotar os robôs de sensibilidade espacial, resposta a sons e identificação de objetos de diferentes tamanhos e texturas. “Até mesmo algo simples como distinguir uma porta aberta de uma janela é um desafio para eles”, conta Gates.

Porém, as respostas já começam a ser encontradas. O barateamento de equipamentos como processadores e sensores têm ajudado os pesquisadores a evoluir, assim como o surgimento de novos softwares que tornam mais fácil criar programas multiuso. A tecnologia de internet sem fio também auxilia nesse processo, permitindo que os robôs se conectem a computadores para efetuar tarefas como reconhecimento visual. “O aumento das capacidades e a expansão do armazenamento permitem hoje que robôs realizem tarefas como aspirar o chão – que seriam impossíveis para maquinas produzidas comercialmente alguns anos atrás”, explica Gates.

Conexão
Gates cita como o principal problema enfrentado hoje no desenvolvimento de robôs a dificuldade de conciliar toda a informação vinda dos múltiplos sensores com o envio dos comandos apropriados aos motores do equipamento. Por essa falha, o sensor pode indicar que o robô está à beira de um precipício, mas se o programa ainda estiver calculando a trajetória, o aparelho seguirá em frente e cairá. “Esse é um desafio que está além da robótica, e uma possível solução é um equipamento com seqüências de códigos de software que realizem tarefas específicas. Isso possibilita a criação de aplicações múltiplas, que podem coordenar diversas atividades ocorridas ao mesmo tempo.”

Assim como em relação à informática, é impossível hoje prever quais aplicações irão guiar essa nova indústria. Porém, é bastante razoável pensar que os robôs irão operar um papel importante como companhia de pessoas idosas, por exemplo, ou ajudando médicos a identificar e tratar doenças de pacientes que estão a milhares de quilômetros de distância. “É bastante difícil definir o que um robô é. Aliás, no futuro, é bem possível que nem chamemos essas máquinas por este nome. Porém, assim que eles se tornarem acessíveis aos consumidores, terão um impacto em suas vidas tão grande como aquele produzido pelos computadores pessoais”, defende Gates.
 
 
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