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Os dois lados do videogame
31/08/2009
Fonte - http://vilamulher.terra.com.br/
Se você tem filho pequeno ou pré-adolescente, provavelmente já sofreu o embate tradicional pais X videogame. E, talvez nem tenha passado por isso, na sua infância, para saber direitinho como lidar com a situação.
Diferente dos consoles preferidos dos filhos, educação na era moderna não vem com manual de instrução - e é preciso saber os limites e os benefícios do aparato cheio de fios (e até sem fios) que hoje fazem parte do universo dessa geração Wii-PS3.

Wagner Sanchez, mestre em Tecnologia da Informação e especialista em educação, acredita que os pais precisam entender e dosar de forma correta o uso destas tecnologias. "O videogame, como a maioria das tecnologias desta geração, possui vários atributos positivos. Mas possui também alguns negativos, principalmente causados pelo uso excessivo ou pela falta de controle dos pais. A solução não é afastar tudo de nossos filhos, pois nesse caso eles não serão felizes em nossa sociedade", afirma.

O que Wagner sugere é que os pais procurem um equilíbrio para conseguir aproveitar o melhor da tecnologia, sem sofrer com as consequências. Em entrevista ao Vila Filhos, ele explicou um pouco mais sobre os pontos positivos e negativos dos videogame e deu dicas de como dosar a brincadeira em casa.

Existem pontos positivos dos videogames? Quais?
Sim, os jogos dos videogames quando dosados adequadamente em relação ao tempo de uso diário e a escolha do tipo de jogo, são significativos no desenvolvimento emocional, cognitivo e até físico das crianças, dependendo do modelo do videogame. Podem ser importantes para o aprimoramento do raciocínio lógico e matemático, para a capacidade de processar informações de forma rápida, para o aperfeiçoamento da concentração e foco, enfim estimula a formação de novas sinapses - conexões neurais, responsáveis por todo no nosso aprendizado.

E quais os maiores pontos negativos?
Os pontos negativos se dão pela falta de controle dos pais ou dos próprios jovens em relação ao tempo de uso e ao tipo do jogo escolhido. O tempo excessivo em frente às televisões ou computadores utilizando videogame traz alguns problemas tais como o sedentarismo. Os jovens acabam mudando seus hábitos alimentares ocasionando o mal da obesidade. Outro aspecto importante que deve ser ressaltado é a falta de socialização que pode ocorrer, bastante maléfica, pois a criança ou o jovem não desenvolve as principais atribuições para o meio social, comprometendo-os inclusive até na fase adulta. Em relação ao tipo de jogo, deve-se optar por jogos esportivos e educativos evitando os jogos que abusam da violência e tensão, que podem potencializar as atitudes violentas e sem consequência, principalmente das crianças no meio social que ela vive.

Como os pais devem dosar o uso dos videogames?
A dosagem do videogame varia em função da organização familiar, mas a minha recomendação segue a periodicidade da maioria das atividades extras de uma criança. As aulas de natação, as aulas de xadrez ou as aulas de teatro, por exemplo, variam de 2 a 3 vezes por semana e no máximo 2 horas diárias, o mesmo deve ocorrer com o videogame. Ele deve ser "mais" uma atividade de descontração da criança, não pode ser a única, nem a mais importante. O uso também pode ser liberado em eventos especiais, como por exemplo, em um aniversário ou em uma reunião extraordinária dos amigos. Mas é importante que o tempo seja combinado antes, e caso o número de crianças que irão compartilhar o videogame for grande o tempo pode ser aumentado.

É melhor proibir ou saber dosar o uso?
Com toda certeza deve ser dosado. Mas caso o combinado não seja seguido pela criança ele pode ser sim suspenso. Eu acredito que a proibição gratuita não deve ser implementada, pois como todos nós sabemos, o jovem poderá ter acesso a um game em diversos locais que você não conseguiria controlar. Assim, a parceria e os combinados devem ser adotados como premissa.

E como escolher os melhores jogos? Como os pais podem saber o que é prejudicial ou benéfico?
É uma resposta muito subjetiva, pois envolve valores e costumes de cada família. Mas, para tentar dar uma orientação genérica, eu diria que o ideal é que o pai ou responsável faça um test-drive no game. Depois, faça uma reflexão e tente sentir o que o videogame "deixou" em você - foi sentimento de angústia, de excitação, de tristeza, deixou um gostinho de "quero mais", enfim, verifique se estes sentimentos você quer que seu filho tenha. Caso não seja possível fazer esta "degustação" do jogo, você deve se atentar para a faixa etária indicada pelo fabricante, pela sinopse apresentada e se for para arriscar, escolha jogos relacionados a esporte, a raciocínio lógico matemático, a enigmas, a viagens, etc.
Os novos videogames (Wii, PS3) oferecem uma interação maior, com movimentos e até exercícios? Eles são mesmo bons? Conta mesmo como exercícios ou as crianças ainda assim precisam de um tempo ao ar livre?
Esta nova geração de videogames traz um grande aliado que é a minimização do sedentarismo, mas para ele seguem as mesmas orientações em relação ao tipo e ao tempo de jogo, pois a socialização e o ar livre devem estar presentes na vida das nossas crianças.
Vale ressaltar que estes games estão trazendo alguns problemas musculares, pois exigem esforços que as vezes as crianças não estão acostumadas, e no ímpeto do jogo acabam ultrapassando seus próprios limites. Assim, vale a recomendação de se ter uma boa conversa com eles antes da estréia do novo videogame em relação ao um alongamento muscular prévio e alertando para as complicações futuras.

Por Sabrina Passos (MBPress)
 
 
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