O número de assinantes de serviços de banda larga em 3,5G no mundo está em 2,5 milhões. É o que diz um estudo da inglesa Informa Telecoms & Media.
De acordo com o levantamento, esse número vai chegar aos 300 milhões em 2011. A maior parte dos acessos – 85% – será feita por meio dos próprios telefones celulares. Os 15% restantes ficam com os notebooks e os PC cards.
Não haverá, entretanto, um salto quântico de uso de banda larga no celular logo de cara. O estudo indica que esse mercado ficará praticamente estagnado entre os anos de 2006 e 2007. Entre as principais razões, segundo os ingleses da Informa Telecoms & Media, estão na falta de aparelhos e de conteúdo específico para esse tipo de aplicação.
Isso também acaba atrasando a oferta de serviços baseados em tecnologias como HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access), W-CDMA (Wideband Code Division Multiple Access) e EV-DO (Evolution-Data Optimized).
De acordo com o estudo, a versão móvel do WiMAX vai competir com o 3,5G, mas também sofrerá com o atraso na chegada de equipamentos compatíveis ao mercado. A expectativa é que os notebooks e tablets com WiMAX sejam vendidos em volume entre 2008 e 2009.
Enquanto lá fora as discussões giram em torno dos aparelhos, o Brasil ainda está na fase das licitações de faixas de freqüência para WiMAX. A Anatel anunciou nesta segunda um edital para o leilão das faixas de 3,5 GHz e 10,5 GHz, com autorização de uso por 15 anos. Na foto, você vê um dos pilotos de WiMax que foi realizado pela Telefônica na cidade de Campinas, em São Paulo. |